sábado, 5 de dezembro de 2009
AOS VERMES!
Aqui
vos galo
meus sêmens-versos
redivivos.
- Marginalizar o lusco-fusco verbal,
é tudo que a (má)temática dos intelectuais
[?]
não me excita...
Ai... Eu desconfio de todas as inomináveis
metáforas
e afasto-me do caos dos poemas incertos
e do predomínio das estéticas
imbecis.
[Poemas desprovidos de artilharias
então servem-nos para quê?]
Aqui
vos exponho
sentimentos
e não corpos de palavras loucas fritas.
Endêmicos Cânticos.
Jamais reminiscências terroristas
do Bader-Meinhoff.
Genuflexão dos poetas?
- Não.
Retretas, pois fedem em cacho...
Hálitos-pós
que são próprios
dos trôpegos indecorosos...
Ai... Comparo seus mínimos
com os [con]vencidos
de cara.
Homúnculos em bando
morrendo gole
a gole,
a cada cuspe impiedoso.
Nada aos vermes.
Acho-os metálicos demais.
Estômagos retorcidos.
Cambada de vazios.
Vômitos que contaminam
o varal.
Fotografia
Insanity/Flickr/Creative Commons
© Benny Franklin
Santa Maria de Belém do Grão Pará
franklin.benny@gmail.com
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benny
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6 comentários:
uma metralhadora poética. vermes de palntão, cuidai-vos. gostei. beijo.
Metralhadora poética, mesmo.
"Poemas desprovidos de artilharias
então servem-nos para quê?"
Irado !!!
caiu uma larva
no meu teclado !!!
Este é o mestre Benny em ação !!
Retribuo o comentário: Superando expectativas.
(acredite se quiser...)
nas primeiras estrofes, ja saquei que era seu...
ou seja, inconfundível !
mais um de prima Benny...contaminei-me com mais essa
ada cuspe impiedoso dilacera-se a vida
a terra Mãe, estamos em situação bárbara...
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