Hipotenusa
lanço um olhar retilíneo sobre o horizonte de casas um quadro de altivez financiada num prédio de periferia estou acima não se constata outra coisa canta um cego rabequeiro “o sertão já virou mar” e sou deus e sou nenhum contemplo as luzes paulistanas imagino confins pontilhados na loucura surreal densidade demográfica um ponto nas reticências nas entrelinhas da frase que não se acaba em Penha-Lapa parágrafo e letra maiúscula mas deixa perguntas no ar muito mais que nono andar negocio na solidão no pensamento em linha reta nego cio sobre vidas e vigas no céu da terra prometida
4 comentários:
Belo e sensível texto.
Um beijo.
Muito bom, Rogério. Dá pra vizualizr cada imagem em seu poema. Belo e de qualidade. beijo.
viagem ?
viajei
urbana_mente
excelente !
abs
Falou, Rogerio.
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