degolado
o poema (confidente útil)
aos pedaços exposto
no passeio público
:
palavras dilaceradas
versos interrompidos
entre tantos olhares
inconfidentes
na manhã recomposta (a quebra do feitiço)
sí la ba sí la ba
o poema se refaz
ordenado pela lembrança
: revolucionária experiência
dos que perceberam (clara-mente)
o real valor
dos signos
na subversão da memória
13 comentários:
um poema prega nos olhos de quem o lê.
- construção, desconstrução, signo, subversão, (sub)verso.
e a poesia prossegue
tatuadora de essências.
Linda demais a proposta mas desatualizada, falta colocar link para "seguidores" caso contrário parece blog morto.
Desculpe a franqueza.
Quero seguir.
Grande abraço
Alda
É, a poesia TEM que pregar. Labasí-basíla! A experiência doida da reconstituição, da ressurreição poética!
Boa, Sidão!
Só não gosto tanto de um detalhezinho nela, que é o parêntese do "clara-mente". O significado é claro, mas eu acho que é uma espertezazinha poética, acho um pouco bobo.
Mas não se ofenda, mano, só digo pra construir.
Um abração!
Só pra reiterar: não é o parêntese em si que eu estranho, mas o "clara-mente" mesmo.
Haha, é isso.
Sidnei, que poema sensacional, meu caro! Rapaz, na linha do
si la ba si la ba
eu dei uma afastada do monitor, e vi direitinho as palavras espalhadas e depois uma força misteriosa agregando-as, como se vc tivesse colocado alguma animação nesse trecho, como se fosse efeito especial!
Bom demais!!
Mas tenho que concordar com o Victor Meira, o clara-mente atrapalhou um pouco o meu fluxo de leitura. Mas enfim, tem que fazer mais sentido pra vc do que pra mim!
Novamente, muito bom! Um dos meus preferidos dessas últimas safras.
Caro Rafael: clara mente poética!
Valeu!
Ok! Desdigo o nome desse Rafael, o que citei anteriormente, e me refiro a Sidnei, o espetaculoso, o do poema transfigurado, Rs.
Rogério: valeu amigo, até seus comentários são musicais.
Alda: vou encaminhar sua observação.
Victor e Tenório: obrigado pelos elogios e pela sugestão. Concordo com vcs, poetas bem maiores do q eu. Valeu.
Benny: espetáculo é a sua poesia, meu velho! Valeu.
Uma definição metapoética da poesia. Muito interessante. Parabéns. Bj
subverteu-me
-
-
si
lá
bica
mente !
mu_si_cal_só_mente...
poiésis purús
boa sidnei!
Disseram tudo, assino em baixo.
(exceto em relação ao clara-mente que não me pareceu fora do contexto - eu, particularmente, manteria.)
Ótimo poema. Eu tb não mexeria em nada. Esse é o seu poema, Sidnei, e já passou pelo crivo da sua auto-crítica. Nada de retoques, botox, silicone, pó-de-arroz, mamoplastia... Você é poeta tarimbado e o poema tem personalidade própria.
Abraxas, Chico
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