Na Voluntários passo
como eles
voluntário
prendo o familiar do umbigo
invento romances bailarinos
mais que marginal
imaginário
ser a terceira margem do rio
**
Ao quererem-se nos Inválidos
invalidam-se e somem
e os sonhos bons
quem dera os fosse
são segundos
os primeiros
neles e no tempo
se acanham
e perduram
e perduram
e perduram
**
Os muros da escola atentos ao cego que voa
Nuvem bailarina no mar de eutanásia dos tempos
**
A Passagem aberta
doce
de portais de amêndoa
em raios da hora nova
é nos novos arranhões
o sono solda
tempos breves
e outubro passa
como música
no ônibus
poemas fruto das ruas Voluntários da Pátria, Inválidos e Passagem do Rio de Janeiro | parabéns ao poema dia, post n° 500
8 comentários:
Heyk, teu poema é um transporte; estou leve e levitando.
Aê, quinhetão!
surrealismo pós-contemporâneo Rosaniano urbano!
palavras que voam. boa heyk!
abraço
hermético, "comme il fault"...
soou ?...soei !
como música pós-outubreana, ja em novo novembro...
abssinticamente...
Me transporto e navego na terceira margem... Grande Heyk.
Não sei se foi devido a expectativa, mas eu esperava bem mais.
Hehehe, joia, pessoal! E Rafael, tô trabalhando nisso.
Abraço pra todos.
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