Mora em ti um sentido:
Tato.
Cai-lhe bem o afago.
O cabo de enxada.
O aceno.
Traças arquiteturas do infinito.
Pontes e construção.
Rabiscas atas, assinas duplicatas.
Cai-lhe bem a caneta e o pincel.
Discorres notícias e poemas.
Cava a areia.
Acaricia peles, dúvidas e almas.
Borda um sonho.
Firme, encaixa o prazer.
Trêmula, guia e oscila.
E na ânsia do desconhecido, ergue-se ao céu.
Segura a do irmão e ganha força.
Ergue torres.
Membro,
Segura o planeta!
Alyne Costa
8/11/09
3 comentários:
Com as mãos se pode dar o melhor de si mesmo há outra pessoas.
bom fim de semana!!!
fantástico !
resumiu, com maestria o que elas fazem (ou desfazem...)
Mãos que seguram a batuta
e regem acenando
outras tantas , que tocando
fazem soar o belo
a madeira, o couro, o ferro
tinindo o cinzel
timbrando todo céu,
tantas mãos em labuta...
adorei sua "Mão" !
abs
Muitos constroem...outros constroem a destruição
Há de haver uma balança, será?
Poema Inteligente sobre a Vida na Terra Mãe...
abs
Cintia Thome
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