cotovelada na preguiça sem cor, gelo, bege
muito sangue aqui, lírio
flor do ócio, briga transada com a inércia
não
poucas fissuras fendidas nos ossos da caminhada solar
parição do trabalho entre gritos da peleja com o ganha-pão
um brilho por centésimo e as descobertas
milhares de alegrias microscópicas
ainda não
tudo trava, muros se contorcem na dor da razão
um relinhchado chorando que a mágica
não frutifica do ócio nem do trabalho
é o murro na cara mundo;
em si, o coice, a luta
10 comentários:
tentei entender e espero que sim...esse delírio me levoua pensar em cavalos alados sob a luz do sol...dando coices no que viam ppela frente. Gostei. Bj
Olá Renata, tudo bem? Vi que você passou pelo meu olhar o tempo. Aí vim aqui e me deparo com esta beleza toda. Vou colocar um link no meu blog para este aqui, onde sempre estarei fazendo uma visita.
abraços.
Renata, Edu?
Oxe.
Dri, poesia é ferida aberta. A gente entende o que a gente sente. Adorei sua leitura.
Beijo!
Eu tava pensando nisso outro dia. Que pira...
Não tem uma lógica absoluta, a vida... mas uma coisa de sintonizar com esse moviemnto que às vezes é luta, ás vezes é gozo...
Larica
Você é um terreno que talvez nunca saberei pisar... Mas mesmo assim, sempre tiro os sapatos antes de entrar.
poesia cheia de força e beleza
IMPRESSIO(nista)NANTE !
Muito bom.
Um mergulho num mundo de signos - um mergulho e tanto, Victor. Bom, sugere e dá vazão para mil interpretações!
Rapaz, mergulhei!
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