segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Luz dos Cavalos

cotovelada na preguiça sem cor, gelo, bege
muito sangue aqui, lírio
flor do ócio, briga transada com a inércia

não

poucas fissuras fendidas nos ossos da caminhada solar
parição do trabalho entre gritos da peleja com o ganha-pão
um brilho por centésimo e as descobertas
milhares de alegrias microscópicas

ainda não

tudo trava, muros se contorcem na dor da razão
um relinhchado chorando que a mágica
não frutifica do ócio nem do trabalho

é o murro na cara mundo;
em si, o coice, a luta

10 comentários:

Adriana Godoy disse...

tentei entender e espero que sim...esse delírio me levoua pensar em cavalos alados sob a luz do sol...dando coices no que viam ppela frente. Gostei. Bj

Eduardo Medeiros disse...

Olá Renata, tudo bem? Vi que você passou pelo meu olhar o tempo. Aí vim aqui e me deparo com esta beleza toda. Vou colocar um link no meu blog para este aqui, onde sempre estarei fazendo uma visita.

abraços.

Victor Meira disse...

Renata, Edu?
Oxe.

Dri, poesia é ferida aberta. A gente entende o que a gente sente. Adorei sua leitura.

Beijo!

Anônimo disse...

Eu tava pensando nisso outro dia. Que pira...
Não tem uma lógica absoluta, a vida... mas uma coisa de sintonizar com esse moviemnto que às vezes é luta, ás vezes é gozo...

Larica

tenório disse...

Você é um terreno que talvez nunca saberei pisar... Mas mesmo assim, sempre tiro os sapatos antes de entrar.

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

poesia cheia de força e beleza

Joe_Brazuca disse...

IMPRESSIO(nista)NANTE !

Barone disse...

Muito bom.

L. Rafael Nolli disse...

Um mergulho num mundo de signos - um mergulho e tanto, Victor. Bom, sugere e dá vazão para mil interpretações!

Benny Franklin disse...

Rapaz, mergulhei!