quinta-feira, 17 de setembro de 2009
like a rider in the sky
cavaleiro das nuvens me apresento
dia e noite ao sabor
do vento norte
dentre as cores do ocaso
ou ao nascente
inocente do que sei
não do que posso
varo os dias no sentido das estrelas
e as noites a buscar vãos
passarinhos
sou irmão das corujas
dos morcegos
dos dementes e mendigos
sou abrigo
se no céu quando o sol brilha
inscrevo a vida
em meu peito minhas mãos
de amor vazias
quase sempre inscrevem
noite inscrevem
morte
cavaleiro das nuvens
me apresento
dia e noite
ao sabor
do
vento
norte
Márcia Maia
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17 comentários:
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sal cedo, consorte do tempo vindouro.
Deslumbra em ombros o cavaleiro norte.
Agridoces, o torso de fúrias nas alturas
ladeiam as mais altas literaturas.
Lampejam no mesmo céu -
cúmulos-nimbos -
o teu nome.
Bela cavalgada poética, Márcia.
Aqui pelo Sul, o Cavaleiro dos Ventos e das Tempestades tem trazido muito prejuízo.
Não neste poema, onde uma musicalidade e uma imagética falam suave, mesmo das coisas menos glamurosas.
Coloquei You've changed, com Dexter Gordon, para acompanhar este teu poético cavaleiro...
Beijão.
Ricardo Maineiri
marcia, teu texto é parte do ronco. vertigem
Lindíssimo!
Beijos
que linda surpresa!!! tua visita,me deu mto animo, e agora estou aqui vendo teus poemas, e estou gostando mto.
Vou ver os dos teus amigos, acho que todos sao bons, e con mto entusiasmo, a juventude é uma maravilha1 mas nao posso me queixar da idade, tudo esta ruim, mas a cabeça é ainda OTIMA!
um grande beijo,
e se quiser tbem pode visitar meu site de pinturas ( sou mais pintora que outra coisa)
www.myralandau.com
Pegasus poético. Brilhante, Márica.
Bj.
ei parceirinha muito bonito esse poema.
bjs
Flávio
Um momento de fusão ao todo em volta.
Belo!
Agradabilíssimo texto!
Passando por cá, fazendo caminho também com o vento norte.
"quase sempre inscrevem
noite inscrevem
morte"
ainda pensando porquê....
Bravo, bravo!!
Que surpresa, querida Márcia! Boa. Muito boa.
Beijo daqui, onde se faz já sentir o vento de outono.
eli
Um belo poema, sem dúvida nenhuma!
esse cavaleiro é bárbaro...muito bem constrído o poema
Belo poema, bela poeta.
Bjo
:)
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