De que é feito o poeta?
De matéria
etérea
ou concreta?
Do fato
que vivencia
ou da utopia
que projeta?
Ele é feito
de sopro
ou de barro?
Ele habita
o corpo
ou a alma?
O poeta levita
ou mergulha?
A escrita
lhe é fagulha
ou despiste?
O poeta acredita
que existe?
Renata de Aragão Lopes
Publicado em 5 de setembro no doce de lira.
12 comentários:
Maravilhoso!
Leve, despretensioso e singelo!
Quem se atreve a me dizer?
Haha, legal Re. Gostei do último verso fatal.
Já conhecia esse excelente poema. Bom reler e me encantar de novo. Beijo.
Oi Renata!
Essa pergunta sempre nos fazemos, mas como disse o grande Pessoa: "O poeta é um fingidor."
Um beijo e um abraço.
Ton
Renata, adorei os questionamentos. Tu, poeta, existes. Beijos!
Belo poema, Renata. Creio que o poeta possa ser tudo isso e muito mais. Ou não ser absolutamente nada disso. Vai saber, né? Abraços.
etérea. como a poesia pode ser.
e muitas vezes é.
lindo poema, renata. de uma leveza que lembra um texto do italo calvino.
beijos
Obrigada por cada leitura e comentário!
Todos me cativaram...
Convido vocês a também visitarem
meu blog particular (doce de lira),
onde realizo postagens
com bem mais assiduidade.
Dri Godoy e Nolli
já me deram o prazer suas visitas! : )
Um beijo a todos!
Feito de você, Rê!
reler vc é sempre bom
bjs e abs
Caros Bardo e Felipe,
obrigada pelas gentilezas...
Um abraço em cada.
Só podia ser uma mulher de urano!!
belo, simples e tocante do jeito que tem que ser.
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