segunda-feira, 10 de agosto de 2009

assombro

a paisagem anuncia
adorada
voraz o aceno
perigoso de chegar
justo sobre a hora
preciosa da invenção
do vento
inaugurando um hálito
de virgindade
através da sombra
aquecida ao lado
do coração espírito
ao movimento de sabre
a deus.

8 comentários:

BAR DO BARDO disse...

destreza de samurai

parabéns, tati

tenorio disse...

uau, não dá pra largar o poema, só se resolve no último ar. vai num fôlego só! Adorei!

Maria Cintia Thome Teixeira Pinto disse...

Bravo! Salve!
Muitas leituras
muitas reflexoes
bj Cintia Thome

Sidnei Olivio disse...

Repito o Tenório. Também adorei.

Victor Meira disse...

É um fôlego, mais tem umas quebradinhas que me incomodaram. Fiquei com vontade de ver "a hora preciosa da invenção do vento" tudo junto, sem quebrar, assim como "hálito de virgindade". Acho que a figura - que é ótima - perde um pouquinho de força do jeito que tá.

Mas ó, Tati, é bonito sim. E vai numa tacada, mas pede retorno e se recicla, exigindo holismo. É ideal.

Beijó!

Priscila Lopes disse...

Belo assombro. Concordo um pouquinho com o Victor. Mas mais em relação ao start do poema.

Um abraço!

Barone disse...

Boa tati!

arash gitzcam disse...

Aqui em vitória os ventos não têm sido virgens, graças a Deus. Muito incenso e poeira, abraço!