domingo, 2 de agosto de 2009

As Palavras


Palavras
brincam entre as frestas das janelas
valseiam desconjuntadas entre as lembranças.
Cristais.
Elevadas a zero grau
são secretas memórias.
Imorais.
Falseiam.
Fechadas em suas crostas duras.
Punhais.
E se livres e leves
ardem às penas.
Soltas, voltam sempre ao ancoradouro.

4 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Poema com a metalinguagem em grau de férias...

Eu gostei!

tenório disse...

que poema incrível!

Renata de Aragão Lopes disse...

Lindo...

Felipe Costa Marques disse...

Sensacional!