Palavras
brincam entre as frestas das janelas
valseiam desconjuntadas entre as lembranças.
Cristais.
Elevadas a zero grau
são secretas memórias.
Imorais.
Falseiam.
Fechadas em suas crostas duras.
Punhais.
E se livres e leves
ardem às penas.
Soltas, voltam sempre ao ancoradouro.
4 comentários:
Poema com a metalinguagem em grau de férias...
Eu gostei!
que poema incrível!
Lindo...
Sensacional!
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