LINHO BRANCO (Fábio Terra)
Me visto com roupas limpas
para o meu sujo corpo não se revelar
Olho no espelho meu ego inflamado
onde o linho branco impecável
-esconde meu jeito pobre de amar.
Madrugada adentro me desprendo do jeito certo de andar
ouço palavras sujas, que acendem meu olhar curioso
Para o lado torto do porto, onde vento da maresia
de leve na noite, me lambe o rosto
-lembrando o meu jeito pobre de amar
Meu olhar inflamado sujo e disfarçado
pelo branco do linho cansado,
move minha vontade cretina de buscar um colo, um par.
-para o meu jeito pobre de amar
Ando sem cuidado com o olhar excitado
sujo por dentro por fora mal acabado
gritando por qualquer uma no bairro, exibindo meu linho branco impecável.
-e o meu jeito pobre de amar
6 comentários:
ba tchê quanto comentario mas todos merecidos
+- falta conteudo
Gstei do comentario, mas tenho duvidas por favor me esclareça. (meu endereço do blog é [amigosdiferentes2.blogspot.com])
Bom jeito de amar.
Linho branco é tecido caríssimo estranha metáfora.
Agora, conta como é esse jeito pobre de amar?
Li o poema como música !
Um Blues Do Jeito Pobre de Amar !
Muito Belo ! Abraço !
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