Chove...
A cortina bate na janela e um som duro, transparente, ressoa.
O vento rodamoinha folhas secas. Abro a porta, piso na grama úmida, escuto pink floyd e gotas grossas, azuis, escorregam pelas minhas coxas feito lágrimas.
E eu nem sei porque choro.
Mas o gosto é salgado da dor que é feita nos detalhes do dia.
Meu vestido cola nos seios. Sinto frio enquanto as flores parecem dançar.
Descubro uma fila de formigas fugindo dos pingos, todas de guarda-chuva de folhas.
Um trovão estoura ao longe. É dia de São Jorge.
Salve, Jorge!
2 comentários:
Um poema crônica para a poesia aguda...
Uma viagem pelas gotículas, pensamentos, sentimentos, atos e sugestões...
Obrigado.
- Henrique Pimenta
Irada poesia-prosa!
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