Coloca-te sob a cachoeira.
Inclina a cabeça para o lado.
Deixa a água do banho varrer,
ocultar toda palavra
e ouve a tempestade...
Formar-se-ão trovões e chuvas
que serão teu descanso
e teu único pensar .
Inclina agora a cabeça para o outro lado.
Escuta a garoa...
Inunda-te.
Não emerge-te agora.
Mergulha ainda um pouco.
Acalma-te de ti.
Recomeça.
6 comentários:
poema naturalístico, gostei.
Muito lindo. Gostei também.
lindo demais... se me permite vou guardar no Literapura.
Gostei imensamente! Desde o título até a última sílaba que remete ao ínício. Demais, Débora. Bj.
Obrigada. Beijo e carinho.
não
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