quinta-feira, 18 de junho de 2009

Pela Mão

Num casulo
te vi aflita...
E ante a desdita
manhã que vinha,
acariciei-te...
Como eu nada tinha,
só te jurei proteção...
te levando assim...
pela mão.
Ultrapassando paredes...
sonhando arvoredos...
antevendo rios...
desdenhando dos medos...
Dos calafrios teus
me fiz em arrepios
e da solidão tão tua
me vesti em forma de lua...
Já lia em teus risos
o conforto dos dias
e as carícias suaves
de outras pradarias.
A cada brisa
eu lhe surgia
como o cheiro do café...
Esse mesmo
que ainda invade
essas tardes
em que não estás aqui
em teu vestido de renda...
Ah... por quê?
Por que fostes assim
minha prenda?


Anderson Julio Lobone

4 comentários:

VERA PINHEIRO disse...

Querido Anderson, não sou crítica, mas apreciadora de poesia, e mais cronista que poeta. Então venho sempre com o coração aberto para receber os versos alheios. Gostei dos teus, ainda que dispensasse algumas rimas óbvias. Sugiro apenas que corrijas os "porques". Erros, para mim, enfeiam qualquer escrito. Um abraço e meu carinho.

A J Lobone disse...

Vera querida,
Esteja a vontade para observações quando perceberes que são necessárias.
Sabe aquela coisa de "escreve e manda"? Pois é...
Muitas vezes mando sem correção. Obrigado e venha sempre. Beijos!

VERA PINHEIRO disse...

Querido Lobone, sempre há mais do que um errinho ou outro para ver. Há um "Universo Paralelo" para descobrir. Fui lá (no teu site) e gostei.
Beijos.

VERA PINHEIRO disse...

E obrigada por teres considerado a minha sugestão. Vi a mudança. Valeu!