O que é a vidase não uma sucessão de ontens?- penso eu.O dia da mortenão será ontempra quem morreu.Vive-se de criaro ontemdo dia seguinte.Vive-se de pintaro passadoem quadrosde pouco maisde vinte metros quadrados.O hoje é ficção:diminutosfragmentos de minuto,partesde um ontem em construção.Renata de Aragão Lopes6º lugar no 1º Concurso Literário da Academia Campista de Letras, realizado em 2009. Prêmio: publicação na Revista da Academia.http://www.camposletras.com.br/artigos.php?id=22Publicado em 2 de junho em seu blog particular.http://docedelira.blogspot.com
15 comentários:
Vanos tratar de alargar o presente, mocinha! saudades
Querida! Que surpresa! Ainda ontem vi nossa foto: eu, você e Dani! Saudades também! Beijão.
Olá, Renata, muito interessante as questões levantadas pelo poema - que é muito bem arranjado e desenvolvido. Gostei! Abraços!
Essa questão do tempo sempre fascina os poetas. E você soube aproveitar bem esse tempo. Belo, Renata. Bj
Renata,
tempo,tempo,tempo, mano velho,como diria o pato Fú...vc bem disse, só amanhãs...
Tempo, um assunto fascinante, o ontem inexistente e ao mesmo tempo, paradoxalmente, tão presente. "Ontem em construção" - bonito isto. belo poema.
abração,
Helena
Baita inspiração, Renata! Beijos de parabéns!
Então vou repetir o comentário lá do dia 2/06;)
As marcas de minutos, diminutos pontos de identidade. Sem isso nada seráimos, Rnata.
poema bem construído. Belo jogo com as palavras e imagens.
Obrigada, queridos, pelos comentários!
Oi minha filha, cada dia admiro mais você, gostei muito do "hoje é ficção", quer saber, gostei de tudo!
Beijos.
Seu comentário, papai,
foi mais que especial...
esplêndidas reflexões !
Aliás, vivemos pensando nessas questões de tempo, espaço, vida e morte...porque será ?
um beijo
"Vive-se de pintar
o passado
em quadros
de pouco mais
de vinte metros quadrados."
Gostei.
Precisamos delas, Joe! : )
Obrigada, Barone!
Ontens fazem a gente em tiras, em versos plurais
adorei
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