domingo, 7 de junho de 2009

eterno

palavras no ar se evaporam
feito gases de um solvente

tudo na vida é quase etéreo:
unhas, ossos, dentes...

escreva, então, teu verso ardente
na eternidade no instante

escreva a lápis, no futuro
o grafite se transforma em diamante

7 comentários:

Beatriz disse...

Interessante jogo de linguagem em que o efêmero e o acidental tomam o poema.

Victor Meira disse...

Viva a eternidade via arte.

Anônimo disse...

Adorei seu Blog querido .. :) sempre que der, nao deixarei de passar por aqui!!

Hercília Fernandes disse...

[escreverei...]

Belo poema, Sidney. Adorei!

Beijos :)
H.F.

Adriana Godoy disse...

É isso...tudo se transforma, melhor quando se transforma em poesia.

Sidnei Olivio disse...

Obrigado pelos comentários.

tenório disse...

Belíssima sua arte!