“Tese” é, em tese, a defesa duma tese sobre o poema a escrever-se e ver-se como poema. Dar atenção à sua tese e escrever sobre ela, é, indo ao seu encontro, procurar a poesia do poema procurando como ela (de)seja… Seja, é um desafio, um garantido prazer para quem o aceite e siga. Siga: Desde o momento inicial o poema é um lugar de encontro (entre eu e o “outro” que o próprio é e são outros os leitores), é escrito com e para um leitor. Isto acontece num plano temporal, o da leitura, onde o poema começa – na escrita. A geometria descritiva deste passo é, toda ela, geométrica, uma segunda estrofe do poema. A terceira estrofe é talvez a mais difícil e uma das mais interessantes, é para ler e dar, ter, procurar e receber, leitura! Cada um deve procurar desde o seu verso inicial «Escritas redesenhadas». A quarta estrofe é perfeita, o ponto de encontro, o final absoluto, a sublime geometria deste poema que aponta «O ponto» como lugar de todas as «Convergências». O/ ponto/ onde/ (o)/ poema/ é escrito/ a escrita/ (umbigo do mundo) – escrevo manifestando a manifesta presença da poesia na Poesia do poema!
A ESCRITA
O ponto onde (o) poema é escrito a escrita (umbigo do mundo)
A quinta estrofe é a tese e a sexta é a sua antítese, muito mais que isso… «Uma ínfima linguagem». Só este verso é um poema, Parabéns!
4 comentários:
gostei muito das tuas linhas acabadas em tese.
“Tese” é, em tese, a defesa duma tese sobre o poema a escrever-se e ver-se como poema. Dar atenção à sua tese e escrever sobre ela, é, indo ao seu encontro, procurar a poesia do poema procurando como ela (de)seja… Seja, é um desafio, um garantido prazer para quem o aceite e siga. Siga:
Desde o momento inicial o poema é um lugar de encontro (entre eu e o “outro” que o próprio é e são outros os leitores), é escrito com e para um leitor. Isto acontece num plano temporal, o da leitura, onde o poema começa – na escrita. A geometria descritiva deste passo é, toda ela, geométrica, uma segunda estrofe do poema.
A terceira estrofe é talvez a mais difícil e uma das mais interessantes, é para ler e dar, ter, procurar e receber, leitura! Cada um deve procurar desde o seu verso inicial «Escritas redesenhadas».
A quarta estrofe é perfeita, o ponto de encontro, o final absoluto, a sublime geometria deste poema que aponta «O ponto» como lugar de todas as «Convergências». O/ ponto/ onde/ (o)/ poema/ é escrito/ a escrita/ (umbigo do mundo) – escrevo manifestando a manifesta presença da poesia na Poesia do poema!
A ESCRITA
O
ponto
onde
(o)
poema
é escrito
a escrita
(umbigo do mundo)
A quinta estrofe é a tese e a sexta é a sua antítese, muito mais que isso… «Uma ínfima linguagem». Só este verso é um poema, Parabéns!
Em tese, um belo poema
Poema de prima!
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