Sou mulher simples
de gestos pequenos
e mãe ordeira.
Da infância humilde aprendi a
carregar minha dores e um
infinito por dentro.
Infinito
Feito de sóis com anéis
e uma cadeira pra descansar
quando tudo mais parece perdido.
Inquieta, não sou de desejos profundos
e ambições oblíquas.
Sou quase a mesma menina
que pastoreava sonhos e gentes ao meu redor.
15 comentários:
menina somos...
é , a menina perdura sempre. bonita imagem.
Que delicados
- você e os versos -,
como já anunciavam
a quietude da "Lua em virgem".
e a inocência de "O Louco".
Gostei demais, Fafi!
Que lindo poema ! Amei conhecer este blog... Já conhecia o "Voz" da Adriana e agora me deparo com todos estes outros talentos aqui presentes. Parabéns á equipe. Bjs com carinho.
Meninas ninam nos sempre. Baixou uma Adélia Prado ou não? é lindo assim!
de um singelo lirismo, muito certeiro!
Simplesmente lindo. Delicado. Adorei.
Poema de rara beleza. De prima!
bellísimo poema
Belo.
Cena linda
Muito, muito bonito!
Uma perfeita coincidência entre as palavras e a forma de expressar o pensamento «Inquieta, não sou de desejos profundos/ e ambições oblíquas»! Interessante a carta mostrada...
uma vez menina e sempre menina...
belissimo, doce
sou de Virgem
e minha lua é alta
só de pensar, me dá vertigem...
muioto bom !
abs
Joe
Uma vida em alguns versos tão delicados.
Gostei demais - até pq sou virgiana tb
Abçs
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