imagem: www.semdesesperos.zip.net
Ah, querido poeta,
querido amigo de madrugadas inquietantes,
detentoras de nossos medos e ansiedades.
De seus escritos em páginas úmidas,
ou de fundos de copos de vidro grosso.
Os vinhos que conhecemos
não seriam os mesmos sem ti.
Deitemo-nos com essas mulheres que nos fazem sorrir:
aquele sorriso amargo, nostálgico,
de observadores da vida, presos a ela,
vítimas de suas mãos leves e delicadas
que nos acariciam com película,
e se vão...
Ah, querido poeta,
deixemos a noite baixar com suas nuvens e ventos.
Esperemos por ela aqui, sentados,
olhando nossos discos na estante,
a poeira se impregnar nas esquinas da sala,
a escuridão tomar conta do ambiente,
a vida se exaurir devagar.
Entreguemo-nos a essas garrafas negras,
fiéis amigas, mais que todas:
aquelas que permanecem ao nosso lado,
que não nos deixam,
que são solidárias com nossas alegrias e tristezas,
que nos amam, que nos querem,
sempre,
com suas mãos na nossa nuca
e nossas cabeças em seus colos.
Ah, querido poeta...
As desgraças da vida são tão mais belas em seus versos
que penso se neles não poderíamos permanecer eternamente,
como queríamos que fosse em braços macios,
ou em garrafas negras, de vinhos amargos.
querido amigo de madrugadas inquietantes,
detentoras de nossos medos e ansiedades.
De seus escritos em páginas úmidas,
ou de fundos de copos de vidro grosso.
Os vinhos que conhecemos
não seriam os mesmos sem ti.
Deitemo-nos com essas mulheres que nos fazem sorrir:
aquele sorriso amargo, nostálgico,
de observadores da vida, presos a ela,
vítimas de suas mãos leves e delicadas
que nos acariciam com película,
e se vão...
Ah, querido poeta,
deixemos a noite baixar com suas nuvens e ventos.
Esperemos por ela aqui, sentados,
olhando nossos discos na estante,
a poeira se impregnar nas esquinas da sala,
a escuridão tomar conta do ambiente,
a vida se exaurir devagar.
Entreguemo-nos a essas garrafas negras,
fiéis amigas, mais que todas:
aquelas que permanecem ao nosso lado,
que não nos deixam,
que são solidárias com nossas alegrias e tristezas,
que nos amam, que nos querem,
sempre,
com suas mãos na nossa nuca
e nossas cabeças em seus colos.
Ah, querido poeta...
As desgraças da vida são tão mais belas em seus versos
que penso se neles não poderíamos permanecer eternamente,
como queríamos que fosse em braços macios,
ou em garrafas negras, de vinhos amargos.
6 comentários:
Muito bom, impressões poéticoas que levam ao velho Buck. Gostei. Bj
Grande e tocante...
Boa!
Encorpado feito um vinho! Pra degustar e entorpecer.
Muito bom o poema e a homenagem ao velho.
O pior de tudo é que se ele o lesse, provavelmenre não daria mais que um arroto ao terminar. Mas... esse é o Buck que todos nós amamos.
Parabéns !!!!!,
Chico
o velho buk é.
assimples, assim.
você, diego, sabe disso...
fique em paz, velho safado.
onde você estiver.
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