Sou feita do que ainda resta ao tempo.
Ossos falam por mim:
A crueza da existência
é o que sustenta de pé
esta estrutura humana.
Tudo mais é busca de conforto.
E canto porque somente assim tem jeito.
É como alargo o coração do mundo
e expando a voz a falar no deserto.
Ossos falam por mim:
A crueza da existência
é o que sustenta de pé
esta estrutura humana.
Tudo mais é busca de conforto.
E canto porque somente assim tem jeito.
É como alargo o coração do mundo
e expando a voz a falar no deserto.
16 comentários:
muito sensível esse "nascimento".
Gostei muito, Flávia. Que os ossos falem por nós. Amém ;-)
Flavia,
Muito bonito. Principalmente o primeiro verso: me trouxe tanta reflexão! Me inspirou um haicaizinho: espero que não se importe.
flavinha,
entre o cru
(inacabado)
e a sustentação
nesse mundo
sua voz ressoa
dentro
e
fora
beijos!
Tudo é só busca de conforto.
Lindo, Flávia.
Flavia,
Lindo...
E canto porque somente assim tem jeito...
Me identifiquei demais...
mto bom!!!
Gostoso de ler e de sentir. Bonito.
Um belissimo poema, muitos parabens
Antonio Gallobar
Cantar e nascer porque a poesia existe. Execelente poema. Beijo
beleza, flávia.
poema delícia. a síntese da conjunção com a natureza que está dentro.
bj.
Agradeço os comentários!!!
beijos
Belíssimo!
Poemaço, só isso me resta a dizer, Flávia!
Belo do belo!
Flávia, renasce no deserto . Renasce o deserto. Vazios, desertos. Deserto. mas, renasço. Renasce.
Acabei de ler , na coletânea - Ponte Poética Rio -São Paulo - Ivan Junqueira. Este renascer , lido logo após aquele me fez associar. "Um punhado de ossos que na areia alveja e estala (..)".
Seus ossos falam e os dele NÃO choram =)
Bellímo blog y mágicas palabras. me encantaría que me tradujeras a tu idioma algunos de mis poemas. Besos desde Argentina.
Postar um comentário