Dos contos de fada longe longo caminho reta infinita Da Terra Gaia se fez monte Rochedo Igreja Difícil ver se fez prisão Revolução Mar e Terra comungam O tempo Mont Saint-Michel Fala no silêncio do sentir
França/2002.
6 comentários:
Anônimo
disse...
Cama Vazia Vera Pinheiro
A tua ausência repousa No travesseiro vazio Ao lado do meu Olhar distante
Estendo a mão e não te encontro No espaço entre o corpo e a parede Onde ricochetam lembranças Que voltam e(m) vão
Espicho as pernas e a memória De todos os detalhes Recorte do ontem Fragmentos de uma história
Mais pela companhia Do que por desejo Sinto falta dos teus pés Coladinhos nos meus E do teu beijo ao acordar
O que me contenta é no dia seguinte Olhar minha cara no espelho e não te ver por perto A testemunhar o efeito de uma noite insone
Então, sorrio da saudade e me refaço. Afinal, a cama pode estar vazia, Mas a vida, não!
Cátia, querida, que boa a tua companhia poética neste espaço. Eu te recebo com meu coração, que às vezes está na (r)evolução das palavras; de outras, em silêncio.
6 comentários:
Cama Vazia
Vera Pinheiro
A tua ausência repousa
No travesseiro vazio
Ao lado do meu
Olhar distante
Estendo a mão e não te encontro
No espaço entre o corpo e a parede
Onde ricochetam lembranças
Que voltam e(m) vão
Espicho as pernas e a memória
De todos os detalhes
Recorte do ontem
Fragmentos de uma história
Mais pela companhia
Do que por desejo
Sinto falta dos teus pés
Coladinhos nos meus
E do teu beijo ao acordar
O que me contenta é no dia seguinte
Olhar minha cara no espelho e não te ver por perto
A testemunhar o efeito de uma noite insone
Então, sorrio da saudade e me refaço.
Afinal, a cama pode estar vazia,
Mas a vida, não!
Cátia, poema pleno de referências que gritam.
É um poema visão, de sentnimentos que vão andando à velocidade da caneta, pra guardar no papel a memória sensitiva de uma lembrança visual.
São tijolos. A poesia respeita o tempo do olho.
Bacana, Cátia.
Cátia, querida, que boa a tua companhia poética neste espaço. Eu te recebo com meu coração, que às vezes está na (r)evolução das palavras; de outras, em silêncio.
alguns caminhos são submersos,
por névoas ou águas carentes.
mas a fantasia permanece,
abraçada,
ao sentir do silêncio.
Bela "abadia"!
Lembranças que ficam , lembranças que vão de vão em vão pela memória do tempo passante.
Belo poema
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