"Nimbus", Henrique Coutinhodos nimbos o rufar
mostrou-me do azul a ira
por meus olhos de tantos
outros céus colecionados
ali onde asas encenaram
festejos e ritos
não mais um porto
para celebrar
suspensa que ficava
assim a tarde
eu que sofria a amplidão
bateia nas mãos
apenas procurava o sol
garimpando sonho
algum que restasse
11 comentários:
Nossos olhos sempre se alegram de imagens prazeirosas e guardanda-as...Sempre restam sonhos...Bela poesia.Beijos.
Muito bonito o poema. Essa busca incansável por sol, quando não há mais porto.... Bacana!
"Suapensa que ficava// assim a tarde". Muito bonito!
Abs.
Débora
Interessante construção para essas imagens que se mostraram consistentes. Bonito mesmo!
"Sofria a amplidão"...
belo isso...
de céus e sonhos... que bonita tua imensidão celeste
Garimpar sonhos, sina de poeta.
Belissimo Dangelo!
Sempre procuramos, não vale desistir dos sonhos. Seja resalita sonhe o impossível
a poesia
em suspensão
atheos
e o drama da crença
e a matéria
(brutalmente esquecida)
que nos constitui:
o sonho
d'angelo, grande poema!
Sempre haverá um sonho a garimpar!
Sempre haverá um sol presenteando com seus doirados raios!!!
Belo poema!
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