o que é natural a um corpo
as horas são fundas
o tempo raso
a vida é um corpo que emerge
trava-língua
os matos pastam as vacas
no inevitável das carcaças
modernidade
sá-carneiro suicidou-se
por não-se-o-pôr
pessoa também teria se matado
negócio da china
os manuais masculinos estão em chinês
as chinesas não têm manuais chineses
10 comentários:
adorei o Poema Dia. e tb essas tuas pequenas doses.
bjs!
que achado isso aqui.
Paixão pelo tom das palavras. na exatidão e solidez da tua poesia vago indefinida. impressionada ;))como de praxe quando se trata dos teus poemas, para o bem.
gostei muito desde sempre destes aqui.
Beleza pessoal.
O poema profundo, mesmo curto.
é muito bom simplesmente gostar de algo. gostei.
Leveza e um elo tom as palavras. Parabens. Admiro inteligencia... ab
Cintia Thomé
Destaco Modernidade, para mim o melhor de todos. Na medida certa!
Impressionante!
Eu também... gosto quando simplesmente gosto...
As imagens pulam vivas.
Guto Leite, vou anotar!
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