quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

amor





amo - te por trás das cortinas de concreto
tomo de assalto teu corpo em invasões bárbaras

imaginando - te em gozo
mordendo os lábios até manchar o vestido

arrancar a pele
despir devagar a cobertura de tecidos
removendo camadas de medo

absorver a essência do que renego
respirar o ar que respiras
e morrer como morrem os anjos caídos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Show. Meus aplausos!!!!

Pedro Faria disse...

Bom dia,
Muito bom este poema.
Como o natal é uma quadra festiva em que estamos mais abertos a poesia que nos comova visitem o meu blog e deixem o vosso comentário.

http://oquequeriaquesoubesses.blogspot.pt/

Obrigado e Bom Natal