deveria ser só um símbolo do natal
sobrenome de jogador
diminutivo banal
quis o destino
os patrões
e seus assassinos
que virasse árvore
do mal
exemplo da maldade
do ódio brutal
que algum deus
proteja essas famílias
e receba os que foram
em ilhas de paz
e peço mais:
que algum outro deus
da justiça
e da espada
condene os opressores
e suas almas amaldiçoadas
a uma eternidade
sofrida
solitária
no alto
de suas coberturas
envidraçadas.
4 comentários:
De uma grandeza infinita é seu poema, Tião. Abraço
Triste descrição poética de uma realidade podre.
Um abraço solidário.
É isso, Tião.
Belo e signficativo poema.
Beijo
É como dizem, amigos, "pinheirinho somos nós"!
Valeu.
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