segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

ENSAIOS


Será que sabes desta agonia
que, ligeira, transmuta o meu sangue
(numa intumescida alquimia)
a partir do efusivo instante

em que surges, ampla e cintilante,
por entre os vazios do meu dia,
entorpecendo-os − à revelia −
com o teu elixir paralisante.

Lateja nos ramais das minhas veias
um rio − de tirana correnteza −
tenso − de lava e de labareda −
que atiça a febre dos gametas.

Quero o teu tudo − todo − imerso
no mar do meu gozo e do meu verso.

6 comentários:

Ana Ribeiro disse...

Muito intenso... Gosto.

João Maria Ludugero disse...

Olá!
Passa lá no meu: www.ludugero.blogspot.com, se gostar e quiser me seguir, vou gostar de ter por lá seus coments! Abração.
João

Lucas Repetto disse...

Excelente - à flor da pele.

Imaginei recitado com uma melodia erudita ao fundo.

Lucas Vinicius disse...

gostaria que vc visita-se o meu blog para q vc critica-lo
http://apared.blogspot.com/2012/01/o-enganar-do-nada.html

paraneura disse...

http://paraneura.blogspot.com/ meu blog, amei o seu espero q viste o meu! abraços estou a te seguir.

MARLOS DEGANI disse...

Obrigado a todos pelas palavras de incentivo.

Visitarei todos os blogs mencionados.

Peçam que visitem o meu: www.sanguedapalavra.blogspot.com e passem a seguidores do blog fato que muito me honraria.

Abração a todos

Marlos