Será que sabes desta agonia
que, ligeira, transmuta o meu sangue
(numa intumescida alquimia)
a partir do efusivo instante
em que surges, ampla e cintilante,
por entre os vazios do meu dia,
entorpecendo-os − à revelia −
com o teu elixir paralisante.
Lateja nos ramais das minhas veias
um rio − de tirana correnteza −
tenso − de lava e de labareda −
que atiça a febre dos gametas.
Quero o teu tudo − todo − imerso
no mar do meu gozo e do meu verso.
6 comentários:
Muito intenso... Gosto.
Olá!
Passa lá no meu: www.ludugero.blogspot.com, se gostar e quiser me seguir, vou gostar de ter por lá seus coments! Abração.
João
Excelente - à flor da pele.
Imaginei recitado com uma melodia erudita ao fundo.
gostaria que vc visita-se o meu blog para q vc critica-lo
http://apared.blogspot.com/2012/01/o-enganar-do-nada.html
http://paraneura.blogspot.com/ meu blog, amei o seu espero q viste o meu! abraços estou a te seguir.
Obrigado a todos pelas palavras de incentivo.
Visitarei todos os blogs mencionados.
Peçam que visitem o meu: www.sanguedapalavra.blogspot.com e passem a seguidores do blog fato que muito me honraria.
Abração a todos
Marlos
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