domingo, 18 de dezembro de 2011

Sou tua

Sou tua
por um tempo...
Ou no advento
em que lembras
que o melhor de ti
está entre minhas coxas.

Sou tua.
Como antes...
e como logo adiante,
em que leviana
e somente amante,
te faço saber
que o inferno é depois!

Sou tua.
Com zelo e esmero
e enquanto te espero,
admito:
Me divirto as custas
das proibidas escutas
de quem, não te tem
de verdade
como eu.

Sou tua.
Da forma mais cruel.
Ando nua...
do inferno ao céu
que te crio
quando me compras,
e quando me usas.
Como qualquer alguém
que gastar o seu vintém.

(Anderson Julio Lobone)

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