São como caminhos que vertem do chão em areias finas, as andanças solitárias e regadas à pó e só.
Desatinando no deserto dos olhos, um inverso qualquer de incostância na procura desses tantos anjos sonoros que talvez, cantem pra um sono sereno, na sua dose diária de solidão.
A necessária palavra que brota diante dos lábios, são raízes impostas nas mãos calejadas dos sonhos e marcadas ainda na nicotina do cigarro, na fuligem do dia, sedento por brilho e de colorir os olhos, ainda o verso que uni o inverso, gravado na retina daquilo que não tem medida.
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