quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


Quero escrever um poema de sangue
destes que me arrancam de mim
que me acordam na noite

Quero escrever um poema
que liberte meus olhos
e me faça mais vivo

Quero escrever um poema de sangue
destes que arrebatam as gentes
que azucrinam ouvidos moucos

Quero exaurir o poema
suá-lo por meus poros
pari-lo 

6 comentários:

Adriana Godoy disse...

Uau, Barone, sangrou belamente, poeticamente...Beijo

wanessa g. disse...

lindo.

Ana Ribeiro disse...

Oi. Que bom que o blogue não acabou. Gosto muito de passar sempre aqui. Belo parto.
Ana

Francisco Coimbra disse...

A voz vive do que trás, transporta, para as palavras. Gostei da energia! Penso que estás a dar o exemplo de que a poesia deste blog é para continuar, estranhei não usares o email para divulgar a discussão que abriste o mês passado sobre a manutenção do blog. Está chegando meu dia, vou tratar disso :)
Abraço, a_braços!!

Sidnei Olivio disse...

Viva o blog e a poesia!

Anônimo disse...

bom querer!

abraço, bar!