Quero
escrever um poema de sangue
destes que me
arrancam de mim
que me
acordam na noite
Quero
escrever um poema
que liberte
meus olhos
e me faça
mais vivo
Quero
escrever um poema de sangue
destes que
arrebatam as gentes
que
azucrinam ouvidos moucos
Quero
exaurir o poema
suá-lo por
meus poros
pari-lo
6 comentários:
Uau, Barone, sangrou belamente, poeticamente...Beijo
lindo.
Oi. Que bom que o blogue não acabou. Gosto muito de passar sempre aqui. Belo parto.
Ana
A voz vive do que trás, transporta, para as palavras. Gostei da energia! Penso que estás a dar o exemplo de que a poesia deste blog é para continuar, estranhei não usares o email para divulgar a discussão que abriste o mês passado sobre a manutenção do blog. Está chegando meu dia, vou tratar disso :)
Abraço, a_braços!!
Viva o blog e a poesia!
bom querer!
abraço, bar!
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