Houve entre nós um nó bem atado
quando o universo se vestia
nu e todo o seu tudo cabia
no solo do nosso leito molhado
na sudorese de corpos soldados,
ferro e fogo, beijos e mordidas,
mil onomatopéias e sopapos
─ duas rubras carnes intumescidas.
Houve entre nós um veloz estado
de entrega, tenso, descontrolado,
que no futuro ultrapassaria
os limites, as almas, as medidas...
Houve entre nós um tempero novo:
o ar de um era o ar do outro.
Um comentário:
co(n
j)unção
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