terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Muro

Outro dia que se finda…
E a saudade, como que vinda
de um mundo ignorado,
acorda meu olhar repousado
e pergunta… por ti.

Feito um sopro de alento,
sussurro algo ao vento
como que carta escondida
ou sinal de sobrevida
para o que não está aqui.

O sim que murmuro…
O não que aturo…
E esse vazio,
mais que maduro
que carrego,
ante ao muro
que construí
entre nós dois.

E o depois,
é o recomeço do nada…
é a bainha da espada
que empunho… em vão.
Anderson Julio Lobone

Um comentário:

Noslen ed azuos disse...

...destruição, uma bola de ferro q arrasa corações.

!belo poema
ns