sábado, 15 de outubro de 2011

Na Sacada...

Transformei meus sonhos em bombas
Catarse em subtexto
manufaturando minha lápide
Atracado ao irmão erro
e teimando neste incesto

Fumaça !!

A Explosão é sem alarde
Poder insípido de um insulto
dos que percebem o ataque

Caim contra o espelho
mutilando a própria carne
viva e vibrante
que no inferno queima e arde !

Arda o remorso!
Contra o peito,boca e olhos
Escorrendo ao rosto a lava
derramada sobre os sonhos...

Transformados em bombas
que ascendi no sanatório
A sacada de meu quarto
sobre fumaça da cidade
O mundo e seu velório...

Caixas de metal que vão e vem
guiando a pressa do exato
Percebo um rosto assustado

Este, é porta de outro mundo
que dos limites definidos
vão dos números muito além

4 comentários:

Noslen ed azuos disse...

poesia transcendente, sabe aquelas q sai das palavras ou solta da base em q foi escrita para ficar boiando no cérebro.

muito boa!

ns

BAR DO BARDO disse...

paisagem & ritmo

porrada

João Luis Calliari Poesias disse...

Depois eu comento, estou imaginando "o outro mundo". Grande, Tomaz! Abraço!

Tomaz disse...

Qualquer viagem é válida, ainda mais se for na vascaína

Saudações, poetas !!!