“Não resta a menor dúvida”Ao menos uma dúvida não resta,
você é uma pequena de valor.
Só presto porque o meu dinheiro presta,
do resto não lhe importa nem a cor.
É a dívida, que pago pela festa,
bebidas, canapés, para que a flor
nos seios da soberba manifesta
mantenha os invejosos com frescor.
Eu gasto uma fortuna à bancarrota,
eu banco os seus arrotos, sua escrota,
com raspas do Itaú, do Santander...
No Banco do Brasil, mais um pedido
de crédito ao gerente, e estou fodido,
se acaso o deferido não me der.
*** Releitura de um samba de Noel Rosa (foto).
17 comentários:
Noel gostaria de ter escrito esse poema, estou certo disso. Abraço, Henrique.
Desabafo em forma de poesia. Parabéna, amigo. Um abraço.
Calliari,
bom que penses assim. Noel é o cara!
Abraço!
Carlos,
felicidades!
“Não resta a menor dúvida”, bem contextualizado e melhor escrito! Abç
Francisco Coimbra,
o Noel é irretocável - por isso do (meu) toque.
Abraço!
E dá um samba dos bons esse soneto! Com certeza, moderno, contextualizado.
Abraços, Henrique.
Valeu, Nolli!
Felicidades!
A gente paga o que for por uma fina flor...
Boa, Bardo !
Abraço
De prima, Henrique!
tom de a a z
sim vc solteiro e solto
deve gastar uma fortuna
hehehe
benny,
grato!
abraço!
não é o nome desta música...
"Anônimo disse...", é o nome da música sim. Por isso coloquei o título entre aspas.
Felicidades!
Que BELEZA, Henrique!
Este soneto foi um dos melhores. Noel deve estar todo prosa. A moda agora é da mina se ferrar se quiser o amor de alguém. Já é hora de partir.
Parabéns!
Beijos
Mirze
Mirze,
um beijo!
mirze,
um beijo!
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