quinta-feira, 25 de agosto de 2011
muito lok...
a morte ou a sorte,
não tem porte de arma
nem sequer passaporte
aqui está a questão
de karma ou darma
minhas mágoas vestem anáguas
na santa ceia não tinha seios
tem um naco dum taco
dentro dum treco
no beco do macaco
muito louco é pouco
atiraram no filho do Porfírio
corrupção, corro pra ação
eu nado vestido de nada
parido pelo par ido
que não volta de volta
já, mais nem, falo jamais
tenho a impressão
que não tenho coração
sem mentes pintadas
coradas de tesão
muito menos um
fígado fidalgo
figo podre dum algoz
que estúpida mente
anda atrás do mágico de Oz ?
morro de tédio do seu assédio
quando subo o morro de gorro
agarro seus pêlos
pêlos seus, pelos meus,
pelos nossos cotovelos
o creme derramado
do derradeiro amado
dedou o crime
apontou o dedo em riste
cave sua paz com suas pás
e não desiste dessa
vitamina anfetaminana
será pião de obreiro
quando o beijo do boiadeiro
for da bóia ao brejo ?
torniquete de cérebro
massa de tomate ambulante
antes que sólido fique
solidifique a massa andande
ma non troppo
mergulhei no orgulho
gorgulho escroto de esgoto
Fiat lux de suborno
sub morno debulho
o filho do Andrada saiu na parada
muito louco está solto
morreu de tédio, a poesia
sobrou o médio,a anestesia
afogada na pós-maresia
de um mar tentáculo revolto
em melancólica nostalgia
só digo os códigos
de qualquer alegria
muito louco é pouco...
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joe canônico,
joe_brazuca
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3 comentários:
Joe,
«morreu de tédio, a poesia»
V.não a deixa, nem morta! :))
Abç
Cult, embora beatnik!
obrigado, Poetas !
abraço
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