quinta-feira, 23 de junho de 2011

Parábola do ser


o homem
apressou
os passos
na ânsia
de alcançar
o horizonte

e nunca
que ficavam
defronte

até que
se sentou
e fechou
os olhos
com apatia

era ali
que o horizonte
existia




Publicado ontem no Doce de Lira.

4 comentários:

Quintal de Om disse...

E na margem pr dentro dos olhos, descobriu-se infinito, no seu finito mundo.

Lindo, Renata.
Meu carinho
Samara Bassi

Joe_Brazuca disse...

a forma é perfeita
e o momento (para mim, especialmente...)é exato.

excelente, Renata !

abs

Hercília Fernandes disse...

Bela e profunda parábola, Renata.
Aprecio muito os seus versos.
Beijo,
H.F.

Anônimo disse...

"mente quieta
espinha ereta
coração tranquilo"