quarta-feira, 8 de junho de 2011

MUSA DE TODAS AS LUAS

foto (c) Stael Azevedo
Existem alguns dias em que eu sou como o anzol
que não vive sem a linha
e que depende da boca do peixe para sobreviver.

Um pouco
‘meio assim sim, mas assim também não’.

Não é tarde pra chegar,
nem cedo pra partir.
Há horas.

Também, eu sei
- minha alma
nua
[precisa]
precisa da alma amada e do corpo da musa.

Melhor, [melhor], muito melhor,
preciso da alma amada
no corpo da musa de todas as luas.

Um comentário:

João Vitor Fernandes disse...

Todos precisamos da alma amada, afinal fomos feitos para o amor.


Abraços!