sábado, 4 de junho de 2011

e somos animais quando quisermos - poema de Gavine Rubro

atenta a mulher perspicaz
se o prazer não agarra os odores a orgasmo
ali está a mulher curvilínea
com o tacto de uma pele que legenda sexo no umbigo
come-me a virgindade dos olhos
que minhas mãos já muito dedilham os teus encalços.
ai! Como me perco nesses teus olhares descalços
há um borbulhar de bulha feliz nas uniões
quando o homem é na mulher,
quando beijas os actos com as tuas constelações
em tolices que são o que se quiser
como fogo, não! Como artifícios de Fénix
as nossas bocas dançam e os poros suam
contentamentos loucos, doidos e carnais
não se afaga pó, afago-te a ti, afaga-se arte
e somos animais quando quisermos..

Gavine Rubro

Um comentário:

Joe_Brazuca disse...

emocionante...

absolutamente !

abraço