sábado, 11 de junho de 2011

Alargando

Antes que me falte a memória dos poemas, bem certo de que me vale os sacríficios, espero feito em teima a amplitude de sorrir somando as vezes que vi vc chegar. Esclarece meu peito essa luz, sou estimado pelas ações que somas. Passo devagar, neste sumido, consumido demais pra reverter. Apareço bem mais louco, um pequeno bicho dado a cometer. Meus dedos contam as passagens que vc me ensinou, estimando as peças desse tabu.
Alargado em meio a divisão,
evitando senão.

Pode ser que eu sinta,
pode ser que eu diga, te siga!
Quero ver - já pode ser...


Você não sabe, caminho
pescando ainda essas perdas
passíveis enfermas
e a travessia
é tão longa
que demora a noite toda
e ontem
senti vagando as cores
ajustavam
a nova morada.
Sem saber...
Naquela hora, na mesa,
os homens diziam assim:
deixe pra si, o que é de estrela.
Ao mar - o que é do mar,
nas ondas vagueia.

Esconde o teu pó
nas dobras de tuas marmotas.

...

Um comentário:

Poesias Partidas disse...

Gostei demais do poema, parabéns.

Abraços