quando a pressa é de seguir
não importa em que lugar
sem roteiro ou souvenir
o agora não tem preço
faço dele um endereço
- estendo a rede na varanda do tempo -
não me venha perguntar
que eu nem quero responder
já tirei até colar
para nada me prender
o agora não tem ponteiro
é seu próprio paradeiro
- entendo a sede na garganta do tempo -
Poema publicado em 10 de maio no Doce de Lira.
Escrito a partir de:
vou ficar mais um pouquinho
para ver se eu aprendo alguma coisa
nessa parte do caminho
Tulipa Ruiz, em Efêmera
e entrego a rédea a alguém...?
Dalva Maria Ferreira, em Poesias Soltas
Um comentário:
Lembro-me ter lido estapreciosidade no Doce de Lira. LIndo!
Abraços!
Postar um comentário