domingo, 1 de maio de 2011

Poema

Silêncio nesta casa
Me desdobra em palavras
A sombra do teu sorriso
Caminha por estes cômodos
Presente

Te falo em frases solitárias
Te chamo Entre sonhos
Até o cair da tarde

Te desejo em cabelos
E bocas e peles e mais
Te quero colada em mim

Me perco nesta ausência
De toques, de graças
De espinhos, defeitos

Te amo em pedaços
E por inteiro me perco
E ainda assim anseio a sílaba
Que em tua boca
Morre

11 comentários:

Anônimo disse...

"Te amo em pedaços
E por inteiro me perco
E ainda sim anseio a sílaba
Que em tua boca
Morre"

eu: ca-la-do!

Quintal de Om disse...

nesse tempo
nesse desalento
lento caminho por ondas
das lembraças e me naufrago sentimentos
e desejos vertem água
por entre os meios
pousados beijos de ontem
por entre os seios
nessas suas quase-ídas.

Que belo e intenso, Barone.
Meu carinho,
Samara Bassi.

BAR DO BARDO disse...

"E ainda assim anseio a sílaba"

Todos ansiamos...

Abraço!

Tathiane Panziera disse...

Me perco nesta ausência
De toques, de graças
De espinhos, defeitos

Em uma palavra. Perfeito.

João Vitor Fernandes disse...

Amo alem tempo
alem longe
alem mar

sinto você perto
corpo quente
falta de ar

Quero o sonho
desejo ardente
te amar


Lindo poema, abraços e parabêns!

Adriana Godoy disse...

Beleza, Barone! Beijo

Barone disse...

Obrigado pessoal.

João Luis Calliari Poesias disse...

A sílaba...tá tudo nela..intenso.

Felipe Costa Marques disse...

Um poema... de amor...



Abraço

MARLOS DEGANI disse...

Barone,

Belo poema.


Abração

Marlos

Art'palavra disse...

"E por inteiro me perco
E ainda assim anseio a sílaba
Que em tua boca
Morre"

Este poema eu gostaria de ter escrito. Parabens pelo achado das palavras. Bjos.