Oi Flá, Teu poema, tua poesia, chegando a tempo de chegar e ultrapassar, ela bate: a Hora! Não é a rosa de Hiroxima, é a Rosa ‒ abrindo em botão ‒ até dar todo o aroma e soltar a imaginação. Vim então deixar um comentário de quem quer crer, mesmo sabendo ser otário e não atravessar o rio. Fico-me por banhar o corpo nas águas que nunca mais voltam, passam e passam a ser outras e só o rio é o mesmo, no seu leito. Tua poesia, para dar todo o proveito, temos da procurar em seu/teu leito e como tem um leito trabalhado! Apetitoso osso para dar o gozo a quem o quer roer, morder, comer, ser cão abençoado pelo profeta! Pois é amiga, sei lá o que se pode dizer da poesia!? Bom mesmo é fazê-la, senti-la. O leito é uma mina, destila da nascente: uma só frase, servida inteira, em três estâncias. Tua confissão «Minto/ no sentimento», um arrebatador momento, abertura sinfónica! O maestro executa a entrada e, logo de seguida, indica a pausa e dá conta do andamento seguinte «mas…» e isso, uma suspensão temporizada no tempo e espaço, abrindo espaço à estância, uma palavra, parte do corpo, todo em si, «falo» erigido, palavra erecta, mostrada, à mostra! Para passar ao “canto final” «da boca/ pra dentro.» Tempo então de imaginar deixar acontecer: da boca para dentro, da boca para fora… a escrita dando a ler, o que gostaria de ouvir, sentir, ver eclodir em som, voz de vós senhora e dona das palavras, fazendo a fala, da fazenda desses breves e tão intensos versos como as cordas da lira que, tocando, a ideia vibra, delira! Deves ter publicado com a data do dia, só isso explica a falta de comentários. Belo, obrigado!
3 comentários:
Oi Flá,
Teu poema, tua poesia, chegando a tempo de chegar e ultrapassar, ela bate: a Hora!
Não é a rosa de Hiroxima, é a Rosa ‒ abrindo em botão ‒ até dar todo o aroma e soltar a imaginação. Vim então deixar um comentário de quem quer crer, mesmo sabendo ser otário e não atravessar o rio. Fico-me por banhar o corpo nas águas que nunca mais voltam, passam e passam a ser outras e só o rio é o mesmo, no seu leito.
Tua poesia, para dar todo o proveito, temos da procurar em seu/teu leito e como tem um leito trabalhado! Apetitoso osso para dar o gozo a quem o quer roer, morder, comer, ser cão abençoado pelo profeta!
Pois é amiga, sei lá o que se pode dizer da poesia!? Bom mesmo é fazê-la, senti-la. O leito é uma mina, destila da nascente: uma só frase, servida inteira, em três estâncias.
Tua confissão «Minto/ no sentimento», um arrebatador momento, abertura sinfónica! O maestro executa a entrada e, logo de seguida, indica a pausa e dá conta do andamento seguinte «mas…» e isso, uma suspensão temporizada no tempo e espaço, abrindo espaço à estância, uma palavra, parte do corpo, todo em si, «falo» erigido, palavra erecta, mostrada, à mostra! Para passar ao “canto final” «da boca/ pra dentro.»
Tempo então de imaginar deixar acontecer: da boca para dentro, da boca para fora… a escrita dando a ler, o que gostaria de ouvir, sentir, ver eclodir em som, voz de vós senhora e dona das palavras, fazendo a fala, da fazenda desses breves e tão intensos versos como as cordas da lira que, tocando, a ideia vibra, delira!
Deves ter publicado com a data do dia, só isso explica a falta de comentários. Belo, obrigado!
que belo comentário, Francisco!
vou copiar para meu blog, se não se importar!
e sim, me atrasei na publicação e meu castigo foi ficar com poucos comentários, mas o seu valeu por muitos!
bjbjbjbj
Prazer o meu ter-te agradado! O comentário meu, é teu :) Bjs
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