Custa muito
pra se fazer um poeta.
Palavra por palavra,
fonema por fonema.
Às vezes passa um século
e nenhum fica pronto.
Enquanto isso,
quem paga as contas,
vai ao supermercado,
compra sapato pras crianças?
Ler seu poema não custa nada.
Um poeta se faz com sacrifício.
É uma afronta à relação custo-benefício.
Ricardo Silvestrin
(do livro: "O menos vendido". editora: Nankin Editorial.)
3 comentários:
é aquele que conta estrelas enquanto os que dormem, o fazem pra esquecer das contas.
Que bonito, Márcia.
Adorei.
Meu beijo.
Bom conhecer.
Sorte mesmo teve Horácio.
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