quinta-feira, 17 de março de 2011

balanço


do silêncio à solidão a tarde oscila
amarela e escarlate como rede
ensangüentada na trama


no silêncio a solidão se faz de morta
violácea volta e meia enrubesce
vê-se espinho crê-se rosa


e o silêncio em silêncio agoniza



Márcia Maia





8 comentários:

Quintal de Om disse...

faço da cama
lótus na lama
um balanço de mar
de amar
quem me dera chegar
quiça te tocar
nesse alcance pra dentro da íris
arco-íris
fazendo balancê
no arrebol de me colher o dia
como punhado
de "Ses"

Abraços, flores e estrelas...

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Meu silêncio é companhia, quando não me embala ou enlouquece. bjssss

kiro disse...

Nossa... que delicia!
Lindo lindo isso aqui... ♥

Vinicius.C disse...

Nossa, ou eu sou romantico demais, ou brinco de amar como quem brinca de lego aos 20 anos.. rs

Adorei!

Uma ótima tarde!

Venha conhecer o Alma!

Vinicius.

- disse...

lindo.

BAR DO BARDO disse...

imagens bem construídas

obrigado

Anônimo disse...

bonito poema.

beijos

Silvia Chueire disse...

Soube que era vc antes de ler a assinatura ao final do poema! :)

Beijos e saudades,
Silvia