sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ro.ta






Parece-me que quando 
a pequena balança 
ilude os lençóis, 
seria necessário, aos poucos 
encostar alavanca 
e levantar um outro templo.

Estranho ao sabê-lo. Divagando 
escondo esquisito senso.

Tanto que transporto os horizontes, 
acendo as fogueiras ao vê-lo.
Somente o amor se faz...

Aonde o lábio não encontra as palavras
na tosca forma que gota abstrai
onde hábil manto soaria como... Um risco
símbolo instante que prende e subtrai o silêncio
à página branca, a rota em pelo.

Lábios não são. A pele dura.



Usina emporium imagem
ro.ta
s. f. 1. Caminho marítimo ou aéreo; direção, rumo. 2. Por ext. Direção, caminho.

7 comentários:

kiro disse...

Quando a gente se apaixona...

Oh ToMenTo...


^_^•

Captas direito...!!!!

Muito belo ♥

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Aiai... perfeito!

Renata de Aragão Lopes disse...

Gostei, Renato!

Tenho andado ausente do Poema Dia e apenas hoje conheci sua produção literária. Que bom compartilharmos este espaço!

Um abraço,
Doce de Lira

Adriana Godoy disse...

Beleza!

Francisco Coimbra disse...

Na rota do Infinito: Beleza!

BAR DO BARDO disse...

Sensual ah...

Renato disse...

Lábios serão beijados...