era a noite era o pátio era o frevo
era o povo era o passo era a rua
a cerveja esfriava na mesa
e uma a uma as orquestras passavam
se uma história doída findava
(sem sequer revelar-se à tevê
cuja luz bem ali se acendia)
uma nova se já pressentia
(só a lua sabia o porquê)
quando spock edgar jazzeava
e as canções do coral evocavam
do passado o valor e a beleza
nos despiram depois noite e lua
e mais nada direi — não me atrevo
Márcia Maia
5 comentários:
Que coisa linda esse teu FreVo!!!
^_^•
Capiba plugged!!!
Já vi Spock mais de uma vez aqui em Sampa... É espetacular a cultura que Pernambuco produz e difunde... Beijos, Rogerio
bonito poema Márcia
beijos
Que lindo.
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