quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

quase um frevo-canção


era a noite era o pátio era o frevo
era o povo era o passo era a rua

a cerveja esfriava na mesa
e uma a uma as orquestras passavam

se uma história doída findava
(sem sequer revelar-se à tevê
cuja luz bem ali se acendia)
uma nova se já pressentia
(só a lua sabia o porquê)
quando spock edgar jazzeava

e as canções do coral evocavam
do passado o valor e a beleza

nos despiram depois noite e lua
e mais nada direi — não me atrevo



Márcia Maia

5 comentários:

kiro disse...

Que coisa linda esse teu FreVo!!!

^_^•

BAR DO BARDO disse...

Capiba plugged!!!

rogerio santos disse...

Já vi Spock mais de uma vez aqui em Sampa... É espetacular a cultura que Pernambuco produz e difunde... Beijos, Rogerio

Anônimo disse...

bonito poema Márcia

beijos

emanuel.com.br disse...

Que lindo.