(Autor da foto: Tulhão)
Terra da Luz
ROGERIO SANTOS
sinto um cheiro de lenha
no finalzinho da tarde
umas montanhas ao longe
o vento na copa das árvores
gosto de pó quando o carro passa
e a noite que vai chegando
enquanto a gente caminha
eu e Arlete de mãos dadas
traçando passos e planos
pelas margens do Rio Preto
ao fundo o canto das águas
nosso olhar virando lembrança
se transformando em saudade
mais tarde um queijo e um vinho
café e compota de tomate
e tem tanta gente que nem desconfia
onde mora a felicidade...
15 comentários:
Senti-a, agora..beleza.João Luis
Nossa! Fiquei imaginando a cena.
Linda! Retrato da felicidade...
Muito envolvente e delicado. Parabéns. Adorei.
A felicidade está nos detalhes e nas coisas simples.
É ótimo quando temos sensibilidadde para verter em palavras estes momentos.
Abraço.
Ricardo Mainieri
Arrepiei-me em sentimentos... lembranças... sinceridade!
Seu poema é retrato-saudade!
Nem comento a magnificência em tanta simplicidade...
Obrigado amigos, pelos comentários.
Simplicidade é fonte de tudo que é bom. É sofisticada.
Rogério, poema de uma beleza singela difícil de se alcançar. Abraços!
Não passo sem dizer do agrado, de bom grado! :)
Essa sim é uma imagem bela tão bem descrita! bjs
Lindo, Rogério!
...nosso olhar virando lembrança é demais!
Grande beijo pra vc!
Rafael, Chico, Lu e Thais... muito obrigado pelos comentários... eu ia publicar outro poema no dia, mas exatamente dia 09, escrevi esse novo texto e me disse tanto que resolvi mandar "de cara"...
Saudações Poéticas pra todos.
Rogerio
Bonito, Rogério....esse é o segredo da felicidade, as coisas mais simples da vida...bj
Adriana, vou lhe contar uma coisa:
Descobri esse poema aqui, depois de ler o teu verso:
"as montanhas me cobrem os olhos tão longe"
Ele estava lá... também na singeleza...
Beijão e obrigado !
Rogério, a vida permitindo momentos, você tecendo versos com costuras de simplicidade.
É isso, amigo: sua poesia é expressão do frágil amalgamado à textura do delicado e ardentemente vivo.
É meu amigo... a vida é sempre mais simples do que a vivemos.
muito bonito poema!
bjs
Luiz Domingo
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